segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Venha meu amor, vamos aproveitar este momento, esta insóbria realidade do agora que podemos presenciar, deste céu negro sem estrelas, restam aquelas três ainda, três pontos de luz que a fumaça inda não tapou. Venha meu amor, vamos voar pela janela, desta janela do segundo anda e decolar, e atravessar este céu negro, colorindo, fazendo estrelas, nuvens e uma lua gigante e amarela.

Quero a vida assim...

A vida sem muito mistério,
sem muita arte,
sem a vulgar postura social humana.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Fábrica

Hoje, eu acordei mais cedo,
Rezei alguns versos,
Caminhei em silencio.
Me distrai com as sombras dos diversos holofotes,
Observei o semblante dos que voltavam para casa
E o caminhar desanimado dos que ainda não vão.
Respirei fundo,
A manhã esta calma,
O ar esta gostoso de respirar,
O cheiro deste lugar já não me incomoda.
Este lugar não é mais tão estranho,
Eu não sou estranho a este lugar.
Já sou parte daqui,
E isto, é parte do que sou.
De casa, eu já parto de azul.